quarta-feira, novembro 17

A PORTA

 Não sei bem seu nome ,
 observo de longe a menina sentada a beira da porta,
 ela chora baixinho,
 como se sofresse uma dor forte e profunda,
 quieta  encosta a pequena cabeça nos joelhos ,
 busca com os olhos ajuda,
 mais ninguém estava ali,
seu choro incomoda chega a perturbar ,
 quem esta além da porta ,
corpo magro e febril,
 garganta pegando fogo,
a menina adormece ,
 um sono sem sonhos de princesas ou príncipes,
 mais a espera que a porta se abra.




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Patricia Gomes

Um comentário:

Priscila disse...

Patrícia

2010 realmente foi um ano ímpar, atípico. Um ano de muitos desafios, mas também de superações, descobertas, aprendizados e muitas conquistas... A maior dessas conquistas e a mais linda descoberta que me aconteceu esse ano foi a sua amizade... Como você disse: trabalhamos muito, rimos, choramos, ensinamos, aprendemos... Foi tudo muito único e especial!! O mais importante foi que nesse breve ensaio de 2010 aprendemos que juntas somos muito mais (rsrsrs). Agradeço a Deus todos os dias por ter vivenciado todas essas experiências, principalmente, por ter compartilhado esses momentos em tua linda, amiga e adorável companhia. Oxente, sou mesmo uma baianinha de sorte!! Obrigado Papai do céu! Muito obrigado!! Obrigado por tudo, amiga! Lembre-se: uma das felicidades da vida é sabermos que somos amados – amados por nós mesmos ou, de preferência, amados apesar de nós mesmos.
Te adooooooooooooooooooro um tantãooooooooooooooooooo assiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!
Que nesse Natal todos os seus desejos sejam atendidos e que as bênçãos dos anjos desçam sobre você e sua família. Que em 2011 possamos compartilhar diversas experiências e confidenciar muitas vivências e amores, pois já pedi a Papai Noel uma linda história de amor pra você (Também adoro histórias de amor!! Srsr).
Feliz Natal!!!
Grande Beijo!!

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"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector